terça-feira, 23 de junho de 2009

Toquinho e MPB4

Olá!
Em breve um show incrível!!!!!!!
Toquinho e MPB4 no dia 22 de agosto no Siara Hall, aeee!!! :D

Vejam alguns vídeos que selecionei para vocês!









Espero que gostem!!!
Visitem o site www.siarahall.com.br
Irei aguardar o show,oba!!!
Beijos,
:)

3 comentários:

Sérgio disse...

Olá Isabelle,

Você e as Meninas do Choro andam caprichando nos vídeos e nos textos acerca de nossos mestres, as Meninas com o sagrado Chico e você com o talentosíssimo Toquinho e ambas com o Maestro Soberano Jobim. O Chico faz parte da minha história, na adolescência, juventude e, agora, na idade madura. E por falar em Chico tem o Budapeste na telona Brasil adentro, vale a pena ser visto.

Uma música que o Toquinho canta magistralmente e que minha sobrinha Juliana, hoje com 11 anos, há anos interpreta é "A Casa" de Vinicius de Moraes: Maravilha!

Era uma casa muito engraçada
não tinha teto não tinha nada
ninguém podia entrar nela não
porque na casa não tinha chão
ninguém podia dormir na rede
porque na casa não tinha parede
ninguém podia fazer xixi
porque pinico não tinha ali
Era uma casa muito engraçada
não tinha teto não tinha nada
ninguém podia entrar nela não
porque na casa não tinha chão
ninguém podia dormir na rede
porque na casa não tinha parede
ninguém podia fazer xixi
porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos número zero
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos número zero


Para terminar, deixei uma sugestão de filme no comentário acerca do texto "A reciprocidade", acho que vale a pena ser visto.

Parabéns!

Sérgio Bitencourt/Goiânia

Sérgio disse...

Olá Isabelle,

Eu de novo, se você me permitir, gostaria de deixar um texto acerca de Raul de Barros, na verdade peguei uma caronazinha com o texto da Corina das Meninas, quando elas prestaram uma homenagem ao Raul.
Segue o mesmo.


Uma homenagem a Raul de Barros (25/11/1915 a 08/06/2009), o sopro do Trombone Encantado, mais um que se vai, esquecido em nossa parca memória musical.

Na Glória...Na Glória....Na Glória....e mais um se vai. Sua benção Raul Trombone em Lira de Barros, vai lá, leve os discos do Pixinquinha sim, o resto é muita festa em Choro de Cavaquinhos entre d'alvas em esplendor. Vai sorrindo no pé maneiro que por aqui Raul, tem uma meninada cada vez melhor chegando, passos à frente e olhos em outrora: Roberta Sá, Tereza Cristina e Pedro Miranda, estes dois, pura nobreza em reverência aos sons de tantos tempos; Martnália, Mariá Porto, Meninas do Choro, eita Meninas! Muitos e muitas por este mundão de Guimarães Rosa, que alimenta e realimenta a todos de boa audição. No mais, "pra quê discutir com madame?", o que vale é não deixar o samba morrer.

No Trombone do Maestro a leveza de um tempo, tão bem retratada na capa de seus LPs, este vinil que, por sinal, retorna-me, em rodas de viração, a um tempo que jamais será vencido. A melodia que revoa ao comando do sopro encantado alimenta nosso imaginário acerca de uma época onde até malandro era poético, nobre em sua elegância, versado por Chico, Adorinans, Moreiras, Barbosas e Silvas.

E esta festa por lá, com tanto talento, só pode fazer anjos e arcanjos reverem as notas de tuas trombetas. Em uma nuvem flutua Cartola, Pixiguinha, Ari, Noel, Jacob, entre tantos Cavaquinhos; em outra Elis, Vinicius, Nara, Jobim, O fino da Bossa.

Ainda bem que por estes solos resistem Chico, Paulinho da Viola, Edu Lobo, sua benção Violeiro Elomar, Boldrin, Bibi Ferreira, sua benção Elza Soares. Muito em canto de Virginia Rodrigues, Teca Calazans louvando Villa Lobos, Zizi Possi, Na Ozzetti, Mônica Salmaso, Leila Pinheiro, Jessé Quirino, Juraildes da Cruz, Cláudia Vieira, Yara de Mello, Meninas, do Choro, do Samba, da Bossa, tanto, tanto que não para para manter "viva" esta chama que deveria ser de todos como o sol é Paratodos.

Fala Chico! Homenageia os de ontem, homenageia os de hoje, homenageia as Meninas que cantam, Meninas, que entre sopros e cordas, insistem no recontar da melodia, homenageia, homenageia. E se escassearem-se os bambas, e se houver pandeiros a mendigar sorrisos, fala Paratodos:

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antônio Brasileiro

Foi Antônio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro

Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho

Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto

Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethânia, Rita, Clara
Evoé, jovens a vista

O meu pai era paulista
Meu avô pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro


Parabéns e obrigado pela tolerância com a insistência e tamanho dos comentários.

Sérgio Bitencourt/Goiânia

Isabelle disse...

Olá,Sérgio!
Estava com saudades!!!
Fiquei tão feliz ao ler os comentários,são lindos e sinceros.
Muito obrigada!
Sempre que vou postar procuro assuntos interessantes e, que sejam conteúdos para os visitantes,assim como você!
Um brande abraço!
:)