É com muita alegria que posto essa bela e carinhosa homenagem de uma aluna do Colégio Padre Mororó aos seus professores. Bom... apesar de não ser sua professora,mas fiquei lisonjeada com a iniciativa e determinação desta escritora Linda Kardinaly.
Segue o texto e uma dica aos professores que ao ler consigam se ver nele, sintam-se verdadeiramente homenageados por fazer a diferença.
Dia dos Professores
Marília sempre foi boa aluna: fazia as lições de casa, tirava boas notas, nunca levava anotações e era alegre. Todos os dias, acordava bem cedo para ir à escola e sentar no melhor canto da classe, na primeira fileira.
Em uma manhã de sábado, a garota estava pentenado seus cabelos negros em frente ao espelho e observou bem suas feições: seus olhos castanhos escondidos por um óculos de grau,uma espinha na testa e... Opa! "Uma espinha?". A garota hesitou por um instante. Apesar de já ter 13 anos, mal vira o tempo passar. Parecia ontem que estava correndo pelo parque com suas maria-chiquinhas.
Mas não era essa maior preocupação dela.
-Eu estou crescendo rápido demais...Ai meu Deus, e eu nem sei que carreira seguir!O ENEM! Ai, que dor de cabeça!
Ela sempre qusi fazer algo que gostasse.Medicina? Ciências não era sua matéria favorita mas... ela tinha pavor de sangue.Melhor não.Diretiro? Ler pilhas e pilhas de livros, ser uma advogada bem sucedida, com todos aqueles processos na justiça? Não era bem isso qu eela queria. Arquitetura? Administração? Geologia?Agronomia? Educação Física? Não, não,não! Ela queria algo melhor, só não ao certo o quê.
Marília era diferente das outras garotas de sua idade: em vez de ir à festas, ela preferia ler um livro. Ela gostava de ler(livros de aventura eram seus favoritos), sabia tocar violão e aprendia teclado. Ela era fascinada por línguas estrangeiras: sabia inglês, um pouco de espanhol, estudava latim quando podia e pretendia aprender francês.Tinha uma mania de escrever histórias inspiradas em fatos que tinha vivido,para não esquecê-los. Seu maior sonho era estudar na Harvard University.
Ela gostava de desenhar e o fazia com perfeição. Mas não era isso que ela se via fazendo. "Tem de existir uma mprofissão perfeita para mim!". Pensava.
"Há sempre uma escolha, há sempre um caminho, que as folhas do chão vão me indicar..."
O toque do seu celular lhe tirou a atenção. Era Camila, pedindo uma "forcinha" com o dever de geometria. Coisas desse tipo aconteciam com frequência, seus colegas sempre pediam ajuda com algum dever ou com alguma matéria que não entendiam.
Quando ela ensinava a alguém, se sentia uma verdadeira professora. Como a sua professora de espanhol, hablando castellano como ninguém, ou como sua professora de literatura, que sempre escolhia ótimos livros para o ano, ou como a professora de história, que contava os fatos como se estivesse presente em cada um deles.Ou talvez como o professor de geografia, que sabia aspectos físicos, dados, clima e vegetação de todos os lugares.
Sempre tivera admiração pela sua professora de gramátuca, que tirava de letra essa matéria tão complicada. E nunca entendia como sua professora de redação sabia todas quelas estruturas de texto.
Enquanto caminhava par aa casa da amiga, lembrava das aulas de matemática, do professor de álgebra, tentando lhe ensinar todas aquelas equações que confundiam sua cabeça(Marília não gostava de álgebra), e do professor de geometria, que sempre facilitava a matéria com nomes divertidos para as regras.
Quando passou por uma loja perto da praça, lembrou que tinha que comprar algumas canetas. Ao entrar na loja, avistou uma placa que dizia: "Nova coleção de canetas básicas Luminix". Automaticamente lembrou do professor de inglês9sabe-se lá p porquê) que parecia ter um exemplar da gramática inglesa em seu cérebro(uma coisa que ela sempre quis).
-Queridíssima, não esqueça seu cupom fiscal!Disse a caixa para Marília, que já saía da loja.
A garota não segurou a gargalhada ao uvir o famoso bordão da sua 'queridíssima" professora de ciências, que sabiatodos os órgãos do corpo humano( outra coisa que ela sempre quis).
Ao sair da loja, cortou caminho pela praça e ao ver as pessoas corendo e caminhando, veio à sua mente a imagem dos eu professor de Educação Física, sempre fazendo-a correr por livre e espontânea "pressão"(Marília não gostava de esportes). Andou masi um pouco e viu uma mãe ensinando o filho a jogar olixo sempre na lixeira, e sorriu ao lembrar de suas aulas de ética, onde sua professora sempre lhe ensinava os valores.
Chegando na casa da amiga, contou-lhe sobre tudo que lembrou no caminho à sua casa e assim passaram a tarde. Antes de ir para casa,perguntou a 'Tia Mônica"(como chamava a mãe da Camila) qual era a carreira profissional que ela seguia.
-Eu faço a computação, Marília, desenvolvo e adapto o sistema de programação de computadores e faço análises de sistemas.
A garota voltou para casa pelo mesmo caminho e ao chegar em casa, voltou a pensar. "É...existem várias opções, mas qual será a certa?"Então lembrou-se das palavras da mãe: "Todas são certas, minha filha. Mas só existe uma certa para você. Coloque em primeiro lugar suas habilidades e seus interesses.
-Já sei! Segunda-feira irei à biblioteca para procurar algum livro que me ajude! Mas espera...segunda é que dia mesmo?!
Ao pegar o calend´´ario, a garota viu: "15 de Outubro de 2012, segunda-feira, Feriado."
-Poxa vida, segunda é feriado! Feriado de quê mesmo?
E antes mesmo de pesquisar na internet, a garota lembrou:
-Dia dos professores...
E passou pela sua cabeça a imagem de cada professor, pessoas por quem ela tinha tanta admiração, que todos os dias se esforçavam e gastavam suas gargantas para passar o seu conhecimento adiante. Pessoas que apesar de trabalharem tanto, estavam sempre de bom humor e que a fazia sorrir todos os dias. Pessoas que ela considerava bons amigos.
Então a garota correu ao seu computador e atualizou seu perfil que dizia:
Sou Marília Medeiros, tenho 13 anos, curso o 8º ano, gosto de ler, tocar violão, desenhar e sorrir. Ah, e eu vou ser professora.
"Daqui a alguns anos, no dia 15 de outubro, tenho certeza de que vou lembrar dessa data. Ah, vou escrever uma história antes que eu esqueça de lembrar de escrever."
Feliz Dia dos Professores!!!!!
Escrito por Linda Kardinaly (8º ano)
Segue o texto e uma dica aos professores que ao ler consigam se ver nele, sintam-se verdadeiramente homenageados por fazer a diferença.
Dia dos Professores
Marília sempre foi boa aluna: fazia as lições de casa, tirava boas notas, nunca levava anotações e era alegre. Todos os dias, acordava bem cedo para ir à escola e sentar no melhor canto da classe, na primeira fileira.
Em uma manhã de sábado, a garota estava pentenado seus cabelos negros em frente ao espelho e observou bem suas feições: seus olhos castanhos escondidos por um óculos de grau,uma espinha na testa e... Opa! "Uma espinha?". A garota hesitou por um instante. Apesar de já ter 13 anos, mal vira o tempo passar. Parecia ontem que estava correndo pelo parque com suas maria-chiquinhas.
Mas não era essa maior preocupação dela.
-Eu estou crescendo rápido demais...Ai meu Deus, e eu nem sei que carreira seguir!O ENEM! Ai, que dor de cabeça!
Ela sempre qusi fazer algo que gostasse.Medicina? Ciências não era sua matéria favorita mas... ela tinha pavor de sangue.Melhor não.Diretiro? Ler pilhas e pilhas de livros, ser uma advogada bem sucedida, com todos aqueles processos na justiça? Não era bem isso qu eela queria. Arquitetura? Administração? Geologia?Agronomia? Educação Física? Não, não,não! Ela queria algo melhor, só não ao certo o quê.
Marília era diferente das outras garotas de sua idade: em vez de ir à festas, ela preferia ler um livro. Ela gostava de ler(livros de aventura eram seus favoritos), sabia tocar violão e aprendia teclado. Ela era fascinada por línguas estrangeiras: sabia inglês, um pouco de espanhol, estudava latim quando podia e pretendia aprender francês.Tinha uma mania de escrever histórias inspiradas em fatos que tinha vivido,para não esquecê-los. Seu maior sonho era estudar na Harvard University.
Ela gostava de desenhar e o fazia com perfeição. Mas não era isso que ela se via fazendo. "Tem de existir uma mprofissão perfeita para mim!". Pensava.
"Há sempre uma escolha, há sempre um caminho, que as folhas do chão vão me indicar..."
O toque do seu celular lhe tirou a atenção. Era Camila, pedindo uma "forcinha" com o dever de geometria. Coisas desse tipo aconteciam com frequência, seus colegas sempre pediam ajuda com algum dever ou com alguma matéria que não entendiam.
Quando ela ensinava a alguém, se sentia uma verdadeira professora. Como a sua professora de espanhol, hablando castellano como ninguém, ou como sua professora de literatura, que sempre escolhia ótimos livros para o ano, ou como a professora de história, que contava os fatos como se estivesse presente em cada um deles.Ou talvez como o professor de geografia, que sabia aspectos físicos, dados, clima e vegetação de todos os lugares.
Sempre tivera admiração pela sua professora de gramátuca, que tirava de letra essa matéria tão complicada. E nunca entendia como sua professora de redação sabia todas quelas estruturas de texto.
Enquanto caminhava par aa casa da amiga, lembrava das aulas de matemática, do professor de álgebra, tentando lhe ensinar todas aquelas equações que confundiam sua cabeça(Marília não gostava de álgebra), e do professor de geometria, que sempre facilitava a matéria com nomes divertidos para as regras.
Quando passou por uma loja perto da praça, lembrou que tinha que comprar algumas canetas. Ao entrar na loja, avistou uma placa que dizia: "Nova coleção de canetas básicas Luminix". Automaticamente lembrou do professor de inglês9sabe-se lá p porquê) que parecia ter um exemplar da gramática inglesa em seu cérebro(uma coisa que ela sempre quis).
-Queridíssima, não esqueça seu cupom fiscal!Disse a caixa para Marília, que já saía da loja.
A garota não segurou a gargalhada ao uvir o famoso bordão da sua 'queridíssima" professora de ciências, que sabiatodos os órgãos do corpo humano( outra coisa que ela sempre quis).
Ao sair da loja, cortou caminho pela praça e ao ver as pessoas corendo e caminhando, veio à sua mente a imagem dos eu professor de Educação Física, sempre fazendo-a correr por livre e espontânea "pressão"(Marília não gostava de esportes). Andou masi um pouco e viu uma mãe ensinando o filho a jogar olixo sempre na lixeira, e sorriu ao lembrar de suas aulas de ética, onde sua professora sempre lhe ensinava os valores.
Chegando na casa da amiga, contou-lhe sobre tudo que lembrou no caminho à sua casa e assim passaram a tarde. Antes de ir para casa,perguntou a 'Tia Mônica"(como chamava a mãe da Camila) qual era a carreira profissional que ela seguia.
-Eu faço a computação, Marília, desenvolvo e adapto o sistema de programação de computadores e faço análises de sistemas.
A garota voltou para casa pelo mesmo caminho e ao chegar em casa, voltou a pensar. "É...existem várias opções, mas qual será a certa?"Então lembrou-se das palavras da mãe: "Todas são certas, minha filha. Mas só existe uma certa para você. Coloque em primeiro lugar suas habilidades e seus interesses.
-Já sei! Segunda-feira irei à biblioteca para procurar algum livro que me ajude! Mas espera...segunda é que dia mesmo?!
Ao pegar o calend´´ario, a garota viu: "15 de Outubro de 2012, segunda-feira, Feriado."
-Poxa vida, segunda é feriado! Feriado de quê mesmo?
E antes mesmo de pesquisar na internet, a garota lembrou:
-Dia dos professores...
E passou pela sua cabeça a imagem de cada professor, pessoas por quem ela tinha tanta admiração, que todos os dias se esforçavam e gastavam suas gargantas para passar o seu conhecimento adiante. Pessoas que apesar de trabalharem tanto, estavam sempre de bom humor e que a fazia sorrir todos os dias. Pessoas que ela considerava bons amigos.
Então a garota correu ao seu computador e atualizou seu perfil que dizia:
Sou Marília Medeiros, tenho 13 anos, curso o 8º ano, gosto de ler, tocar violão, desenhar e sorrir. Ah, e eu vou ser professora.
"Daqui a alguns anos, no dia 15 de outubro, tenho certeza de que vou lembrar dessa data. Ah, vou escrever uma história antes que eu esqueça de lembrar de escrever."
Feliz Dia dos Professores!!!!!
Escrito por Linda Kardinaly (8º ano)
