segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

História da Educação Brasileira-Parte 1

A História da Educação Brasileira passa por algumas rupturas surpreendentes e insaciáveis. Isso mesmo!!! Uma das primeiras rupturas foi à chegada dos portugueses ao Brasil. Mas, será que já existia no nosso país uma educação com características próprias? Bom, se existiam nativos cujos nomes de “índios” receberam pelos “visitantes”, pois a princípio os portugueses acreditavam estar na Índia, então existia uma educação, não necessariamente européia. No entanto, os jesuítas europeus trouxeram os seus métodos pedagógicos, porém, surge uma segunda ruptura na educação: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, uma situação que pouco restou de prática educativa.
Mas, a terceira ruptura, conseguiu implantar um sistema educacional no Brasil, e, isso ocorre com a vinda da Família Real. Embora, toda essa implantação teve como objetivo de preparar o local, ou melhor, o “caminho” para a estadia de D.João VI, esperto, não?!!!

Portanto, apresento a todos os visitantes do blog, os três primeiros períodos históricos da Educação Brasileira.

Período Jesuítico (1549-1759)

A educação dos índios foi interrompida com a chegada dos portugueses. Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega e se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo, pois perceberam a necessidade da leitura e da escrita para a conversão dos índios. Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento escrito por Inácio de Loiola, o Ratio Studiorum.
Além do ensino das primeiras letras, eles mantinham cursos de Letras, Filosofia, Teologia e Ciências Sagradas.
Diante de alguns avanços na Educação no país, os jesuítas foram expulsos por Marquês de Pombal.
Mas, qual o motivo da expulsão????
Bom, surge aí o que ainda existe nos dias atuais: o jogo de interesse!!!!
Isso mesmo! Por que a educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais procedidos pelo Marquês de Pombal. Contudo, Pombal pensou em organizar a escola para seus interesses do Estado.

Período Pombalino ( 1760-1808)

Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante das outras potências européias. Alguns seminários continuaram com os seus trabalhos educativos, mas a educação no Brasil estava paralisada. Surge então, o “subsídio literário”, ou seja, uma taxa ou imposto para a manutenção dos ensinos primários e médio. Portanto, com a expulsão dos jesuítas e com as decisões de Pombal, a educação brasileira estava um caos.

Período Joanino (1808-1821)
Como citado acima, D.João havia preparado o local para atender as suas necessidades, abriu Academias de Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e a Imprensa Régia.
Pode-se concluir que durante as rupturas, a educação continua a ser uma questão secundária e que houve pequenos, pequenos... E pequenos progressos.

Vejamos na próxima postagem se a educação apresentou alguma modificação contribuinte para a sociedade.
Um abraço,
:)
Fonte:LIMA, Laurode Oliveira. Estórias da educaçãono Brasil:de Pombal a Passarinho.3.ed.Rio de Janeiro.

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