quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Centenário de irmã Rosita Paiva

Olá!

Por iniciativa do deputado Arthur Bruno do PT, a Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa comemoraram o Centenário de irmã Rosita Paiva.


Rosita Paiva nasceu em 1909, no Amazonas, mas mudou-se para o Ceará com apenas três anos de idade. Por causa das condições financeiras precárias, sua mãe resolveu interná-la junto com a irmã no orfanato do Colégio da Imaculada Conceição. Em 1963, fundou, sob a tutela de Dom Lustosa, o Instituto Josefino, da qual foi a primeira superiora geral, tendo permanecido na direção até 1988. Rosita faleceu em agosto de 1991, no Piauí.


Vamos conhecer uma breve história sobre a irmã e educadora Rosita Paiva, além da fundação do Instituto Josefino.


Mons. Luiz de Carvalho Rocha, padre da Catedral de Fortaleza, tendo acompanhado os horrores da perseguição comunista no México em 1927, onde muitos cristãos foram massacrados e até mortos, e temendo que esta perseguição chegasse ao Brasil, idealizou um Instituto de jovens consagradas, que vestindo-se como o povo, e vivendo no meio dele, pudesse prestar à Igreja valiosos serviços.
Os anos passaram, e este sonho foi sendo alimentado por Mons. Luis Rocha e por um grupo de jovens que se juntara a ele. Houve momentos de crise, mas o grupo se manteve de pé. Em 11 de setembro de 1949, morre Mons. Luis Rocha, mas aquele grupo caminhara com ele manteve acesa a chama, e encaminhando ao então, Bispo de Fortaleza Dom Antônio de Almeida Lustosa, o seu projeto, manifestando o seu ideal de consagrar-se ao Senhor, teve dele o apoio necessário e assim oficializou-se o Instituto Josefino, cuja razão social é: Sociedade Educacional e beneficente de São José.
Este grupo de jovens, formado por: Rosita Paiva, Maria Luisa Fontenelle, Zeneida Fontenelle, Zeneida Lopes, Laís Lopes, Nair Studart e Zuíla Garcia, conduziu os primódios do Instituto, sob as orientações da Igreja, segundo o mestre, Jesus Cristo, como modelo e guia, e contando sempre com a proteção de Maria a quem veneramos como mãe querida e de São José ao qual dispensamos um amor filial. São eles nossos exemplos, de fé, de confiança, de despojamento e de escuta à vontade do Pai, que nos concedeu tamanha dádiva.
Desde grupo anteriormente citado, foi escolhida como Superiora Geral, Rosita Paiva, que já na sua adolescência, dedicou-se ao magistério e à catequese infanto-juvenil na Paróquia da Catedral e subúrbios, onde à sombra dos cajueiros, falava do amor de Deus aos pobres e abandonados.
Sonhava com a vida religiosa na Congregação das Visitandinas, porém os desígnios de Deus eram outros.
Em 1933 aderiu ao ideal de Mons. Luis Rocha de fundar uma Congregação leiga, de jovens consagrados a Deus que seriam chamadas “Senhoritas Josefinas” e teriam como Patrono São José.
Em dezembro de 1949 Dom Antônio reuniu as “Senhoritas Josefinas” que perseveraram: Rosita e mais seis companheiras.
Desta mulher forte e cheia de muitas virtudes, destacamos sua inabalável confiança na Providência Divina, entranhando amor à Eucaristia, terna devoção à Mãe do céu e ao bom Pai São José, como sempre ela os chamava, grande zelo pelos sacerdotes e verdadeira dedicação pelos pobres, aos quais chamava de “meus Cristos partidos”.
O Instituto Josefino, ou Congregação das Irmãs Josefinas, está presente no Nordeste, nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Paraíba e Maranhão; no Sudeste, no Estado de São Paulo, e na Região Norte no Estado do Acre, desenvolvendo um trabalho de Evangelização junto aos jovens, crianças e adultos sacerdotes e a todo o povo de Deus, principalmente os mais fracos e sofridos, num espírito de fé, humildade e simplicidade.

Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/

Um abraço,
:)

2 comentários:

Unknown disse...

Não conheci a Madre Superiora D. Rosia Paiva, como chamavam
Irmã Maria Costa e Trezinha Costa, mas o que ouvi sobre ela foram comentários que se faria a uma santa Mulher, que procurou dirigir sua Órdem observando os caminhos de Jesus Cristo

Graça disse...

Eu tive o privilégio e a honra de conviver com a Madre Rosita entre o ano de 1983 a 1988 em Fortaleza no Ceará. Grande mulher. Amiga e mae. Esta é a gde recordação que tenho dela. O amor pelas filhas espirituais que ela tinha era muivo gde.