domingo, 25 de abril de 2010

Centenário Raquel de Queiroz

Olá!!!!! :)

A IX Bienal Internacional do Livro do Ceará, no Centro de Convenções da capital, Fortaleza, homenageou a escritora Rachel de Queiroz. Autora de livros como “Memorial de Maria Moura”, “As Três Marias” e “Dôra, Doralina”, a escritora completaria 100 anos agora em 2010.Veja as imagens.

Raquel de queiroz ocupou a cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras em 4 de agosto de 1977, na sucessão de Candido Motta Filho e recebida pelo Acadêmico Adonias Filho em 4 de novembro de 1977.


Foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou da 21ª Sessão da Assembléia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Em 1988, iniciou sua colaboração semanal no jornal O Estado de S. Paulo e no Diário de Pernambuco.
Recebeu o Prêmio Nacional de Literatura de Brasília para conjunto de obra em 1980; o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, em 1981; a Medalha Mascarenhas de Morais, em solenidade realizada no Clube Militar (1983); a Medalha Rio Branco, do Itamarati (1985); a Medalha do Mérito Militar no grau de Grande Comendador (1986); a Medalha da Inconfidência do Governo de Minas Gerais (1989); O Prêmio Luís de Camões (1993); o Prêmio Moinho Santista, na categoria de romance (1996); o Diploma de Honra ao Mérito do Rotary Clube do Rio de Janeiro (1996); o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2000). Em 2000, foi eleita para o elenco dos “20 Brasileiros empreendedores do Século XX”, em pesquisa realizada pela PPE (Personalidades Patrióticas Empreendedoras).
Diante de várias obras literárias, belíssimos e merecidos prêmios, Raquel de Queiroz é referência para muitos escritores.

O jornalista e escritor, Carlos Heitor Cony, explana muito bem a admiração pela escritora quando diz: "A literatura regional nasceu com Rachel de Queiroz sozinha, sem padrinhos, no sertão do Ceará". Além do o escritor e acadêmico Antonio Olinto, ao citar sobre a escrita -"O estilo dela é avançado. Ela pegou um português diferente, um português falado pelo brasileiro. Renovou esta língua com o jeito de povo, inteiramente de povo, mas um povo literário. Não é um povo mal falado". E a escritora e acadêmica Nélida Piñon, ao avaliar - “Era uma grande escritora com um estilo muito vigoroso, um estilo rápido. É como se não houvesse intermediação entre ela, entre o fato que ela descrevia e o estilo. Ela foi um dos brasileiros mais importantes do século 20 porque esteve associada com a sua visão crítica, com a sua palavra literária, com a sua palavra jornalística a todas ocorrências nacionais”.

Conheci uma professora espetacular, de Literatura no ensino médio, e a mesma preparava sua dissertação de mestrado sobre uma obra literária da querida, Raquel de Queiroz. A professora chegou a visitar e conhecer a escritora..., infelizmente, não tive a oportunidade, mas pela descrição do encontro e da conversa, a professora conseguiu proporcionar aos alunos, a simplicidade e a paixão da escritora cearense pelos livros.
Apesar de não ter tido a oportunidade de conhecê-la pessoalmente, tenho orgulho dessa mulher forte, sincera, crítica, determinada, e , que deixou explícito a sua vocação e paixão pela escrita e leitura.
Portanto, deixo com muita carinho aos visitantes do blog, um artigo, Livro, televisão, internet, de Rachel de Queiroz, publicado no Estado de S. Paulo em 2002
Aproveite!!

Um beijo,
:)

Fonte: Academia Brasileira de Letras- http://www.academia.org.br/

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