Olá!!!!!!
Em 1937 ocorre o lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela editora José Olympio,mas Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Além dos livros serem queimados, ainda fica detida durante o período de três meses na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
Depois de dois anos publica o seu quarto romance, "As Três Marias". E a escritora cearense Rachel de Queiroz foi ainda mais fundo em um tema que já estava presente em todas as suas obras anteriores: o papel da mulher na sociedade.
No mesmo ano em que pubica "A Donzela e a Moura Torta", seu pai veio a falecer, em 1948.
Agora, leia com atenção uma crítica de Adolfo Casais Monteiro encantado com a graciosidade e sabedoria da escritora Raquel de Queiroz.
UM ROMANCE QUE NÃO ENVELHECEU
Crítica de Adolfo Casais Monteiro
"Todos os grandes livros têm um mistério inviolável. Ninguém saberá jamais, mesmo quem o escreveu, por que coube em sorte a uma professorinha de vinte anos dar ao romance brasileiro uma de suas obras definitivas. Podemos encontrar a explicação das condições que lhe deram o assunto, as personagens, etc.; podemos evidentemente compreender como ela terá sido conduzida a fazer da seca o tema do seu livro. Mas o fato da obra-prima fica por entender, a não ser que saibamos ter a humildade de pensar que, quanto a isso, só há realmente a entender uma coisa: que em Rachel de Queiroz os fios da necessidade e da liberdade, do motivo e da capacidade para lhe dar corpo como arte, da consciência social e da emotividade individual, convergiram."
Um beijo e até a próxima!
:)
2 comentários:
A escritora Raquel de Queirós é mesmo fabulosa, adorei a alusão feita à obra da autora. O livro que mais gosto é Senhora, a história é belíssima, vale a pena ler!!!
Oi,Marcília!
Fico feliz com a sua presença no blog,hehe!
Raquel de Queiroz é simplesmente espetacular.
Obrigada e um beijo,
:)
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